Jogo de esfaqueamento em Nova York: Jogo de esfaqueamento em Nova York: Três mortos em ataque ‘não provocado’, suspeito preso

O suspeito de esfaqueamento da cidade de Nova York, Ramon Rivera, foi extraditado da 10ª Delegacia da cidade de Nova York. (Crédito da imagem: Reuters)

Um esfaqueamento em Manhattan deixou três pessoas mortas na segunda-feira. O suspeito, Ramon Rivera, um morador de rua de 51 anos com histórico de doença mental e prisão, foi preso após uma perseguição de uma hora de Chelsea até o East River.
As autoridades dizem que os ataques foram aleatórios e não provocados, informou o New York Post.
Um dia de terror em Manhattan
A violência começou às 8h20 (horário local) em frente ao número 444 da West 19th Street, em Chelsea, onde Rivera teria esfaqueado duas vezes no estômago o trabalhador da construção civil Angel Gustavo Lata, de 36 anos.
Testemunhas descreveram uma cena caótica, com uma mulher empurrando um carrinho e gritando por socorro.
Lata, uma imigrante equatoriana que criava o sobrinho no Bronx, morreu devido aos ferimentos no Hospital Bellevue.
Cerca de duas horas depois, Rivera esfaqueou Chang Wong, um pescador de 68 anos, perto do East River, na East 30th Street.
O ataque final ocorreu perto das Nações Unidas, na East 42nd Street, onde Rivera supostamente esfaqueou Wilma Augustine, de 36 anos, várias vezes. Agostinho, mãe de uma criança de 8 anos, morreu mais tarde no hospital.
Uma prisão rápida com a ajuda de espectadores
Rivera foi pego perto da missão turca nas Nações Unidas depois que um motorista de táxi e transeuntes, incluindo um turista britânico, alertaram o oficial da polícia de Nova York, Robert Garvey. Armado com duas facas de cozinha manchadas de sangue, Rivera foi levado sob custódia.
As autoridades elogiaram o oficial Garvey e as testemunhas por suas ações rápidas, o que provavelmente evitou mais violência.
Uma falha sistêmica?
Rivera, recentemente libertado de Rikers Island, tinha um longo histórico de prisões por roubo, agressão e outros crimes. Ele também documentou Problemas de saúde mental. O prefeito Eric Adams criticou o sistema de justiça criminal e de saúde mental, chamando a tragédia de um “alerta”.
Adams renovou os apelos à sua controversa política de hospitalização involuntária para doentes mentais graves, argumentando que poderia prevenir tais incidentes. Os críticos, porém, questionam a eficácia e a transparência do programa.
“Hoje, temos três nova-iorquinos inocentes que estão a tirar as suas vidas, vítimas de um ataque terrível, terrível”, disse ele, citado pelo New York Post. “Este é um exemplo claro e flagrante de um sistema de justiça criminal, um sistema de saúde mental que continua a falhar com os nova-iorquinos”.
Resposta jurídica
Em resposta à tragédia, a governadora Cathy Hochul prometeu recursos estatais para resolver falhas sistêmicas, informou a CBS News.
Entretanto, os legisladores propuseram uma legislação ‘HELP’ para expandir o conjunto de profissionais autorizados a recomendar a hospitalização involuntária.
Rivera foi acusado de homicídio em primeiro grau e aguarda nova avaliação psiquiátrica. As famílias das vítimas da arbitrariedade exigem respostas e justiça.

Source link